domingo, 18 de setembro de 2016

Prayer For Japan! Tufão Nº 16 segue com Rajadas de 216 KM/H para o Centro do Japão

O tufão número 16 deve se aproximar entre os dias 20 e 21, da região Kyushu, seguindo depois por uma “rota perigosa” com risco de atingir grande parte do Japão antes do feriado de Equinócio do Outono, na quinta-feira, dia 22.

Batizado de Malakas, o tufão se encontra atualmente a 220 km ao oeste da ilha Yonaguni (ao sul de Okinawa), com rajadas de vento de 216 km/h.

A aproximação do tufão coincide com uma frente de chuva de outono estacionada sobre o Japão, que aumenta os riscos de fortes chuvas.

Em alguns locais, a chuva pode chegar a 70 mm/h. Veja a previsão da concentração de chuva hoje, dia 18:
70 mm: Fukuoka
60 mm: Saga e região Shikoku (costa ao longo do Oceano Pacífico)
50 mm: Oita, Kumamoto, Nagasaki, Yamaguchi, Wakayama, Ishikawa, Toyama
40 mm: Hiroshima, Shimane, Hyogo, Osaka, Kyoto, gifu, Shizuoka, Fukui, Kanto-Koshin
30 mm: Mie, Aichi, Ibaraki

Previsão nas próximas 24 horas (6h do dia 19):
150 mm: Saga, Fukuoka, Yamaguchi, Wakayama
120 mm: Oita, Kumamoto, Nagasaki, Shikoku (costa do Oceano Pacífico), Hyogo, Osaka, Gifu, Ishikawa, Toyama
100 mm: Kyoto, Mie, Shizuoka, Kanto-Koshin
90 mm: Aichi, Fukui
80 mm: Hiroshima, Niigata
60 mm: Shimane

Nos locais onde a chuva estiver forte, os cuidados devem ser redobrados com a aproximação do tufão, uma vez que há possibilidade de desmoronamentos e enchentes.


Um dos vulcões mais ativos do Japão poderá ter uma grande erupção nos próximos 30 anos, de acordo com cientistas que estudaram o magma desenvolvido na área.

O vulcão Sakurajima, localizado na região de Kyushu, representa uma “crescente ameaça”, dizem pesquisadores da Universidade de Bristol.

Segundo a BBC, o vulcão, localizado a 49 km da planta nuclear de Sendai, também está próximo a Kagoshima, uma cidade de 600,000 habitantes. Sua última erupção fatal foi em 1914, quando 58 pessoas morreram.

Sakurajima é monitorado de perto por autoridades O arquipélago japonês, que se estende pelo chamado “Anel de Fogo” do Pacífico, tem mais de 100 vulcões. Sakurajima expele cinzas regularmente e há várias pequenas explosões todos os anos, com a última sendo registrada em fevereiro.

Sakurajima é monitorado de perto por autoridades e é um dos dois vulcões que estão no nível 3 do sistema de alerta vulcânico do Japão (de uma escala que vai até 5), o que significa que as pessoas são alertadas a não se aproximarem do vulcão.
A erupção fatal de 1914

“A erupção de 1914 mediu cerca de 1.5 km cúbicos em volume”, disse o estudo liderado pelo Dr. James Hickey, que agora se juntou a Escola de Minas Camborne da Universidade de Exeter, no Reino Unido.

“A partir de nossos dados, acreditamos que levaria em torno de 130 anos para o vulcão armazenar a mesma quantidade de magma para outra erupção de tamanho similar, o que significa que estamos a cerca de 25 anos.

Sakurajima acumula 14 milhões de metros cúbicos de magma a cada ano. Um estudo sobre a atividade do vulcão foi publicado na terça-feira (13) no site Nature, com a participação da Universidade de Bristol e do Centro de Pesquisa do Vulcão Sakurajima.

A pesquisa mostrou que 14 milhões de metros cúbicos de magma estão se acumulando a cada ano, suficiente para preencher o Estádio Wembley de Londres em mais de 3.5 vezes.

A pesquisa mostrou que a proporção em que o magma está se acumulando é mais rápida do que ele pode ser expelido em suas pequenas erupções regulares, o que os levaram a pressupor que uma grande erupção poderá ocorrer nos próximos 30 anos.

Eles fizeram as avaliações baseados em novas maneiras de estudar e modelar os reservatórios de magma do vulcão. Segundo cientistas, essas descobertas podem ajudar autoridades a fazerem planos para grandes erupções.

“O fornecimento de informações essenciais às autoridades locais podem potencialmente ajudar a salvar vidas se uma erupção estiver iminente”, disse Hickey.

“Já se passaram 100 anos desde a erupção de 1914, restam menos de 30 anos até uma próxima grande erupção “, disse Haruhisa Nakamichi, professor associado do Instituto de Pesquisa e Prevenção de Desastres da Universidade de Quioto. De acordo com Nakamichi, novos planos de evacuação já foram preparados.

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