A passagem do tufão Talas pelo centro do Japão no último fim de semana deixou até o momento 49 pessoas mortas e 55 desaparecidas, enquanto os trabalhos se concentram nesta quarta-feira em restaurar a provisão de água na província de Wakayama.
Talas, o tufão mais catastrófico dos últimos sete anos, causou graves danos em 11 instalações de água potável em Wakayama, na península de Kii (centro), causando preocupação quanto às condições sanitárias da população, informou a agência local Kyodo.
Além disso, muitas áreas de Wakayama permanecem cobertas de barro e escombros provocados pelos deslizamentos de terra e inundações de Talas, que também inutilizou encanamentos subterrâneos, interrompeu a provisão elétrica e deixou 20 mil linhas telefônicas sem serviço.
Uma das regiões onde a situação mais preocupa as autoridades locais é a cidade de Nachikatsuura, em Wakayama, na qual o tufão deixou 16 mortos e causou a interrupção da provisão de água.
A vizinha cidade de Shingu, onde 11 pessoas morreram, ficou isolada e sua população recebe provisões de água potável através dos navios da Guarda Litorânea japonesa.
As Forças de Autodefesa japonesas se mobilizaram para resgatar nas zonas mais afetadas cerca de 2.400 pessoas que se encontram incomunicáveis em 32 comunidades das províncias de Wakayama, Nara e Mie, segundo informou a cadeia local NHK.
Talas, transformado agora em tempestade tropical, se afasta do litoral japonês enquanto o tufão "Noru" avança pela costa nordeste do país rumo ao norte, o que está provocando fortes precipitações na ilha de Hokkaido.
A Agência Meteorológica japonesa mantém o alerta máximo em apenas duas das 47 províncias do arquipélago, enquanto permanece o aviso de precaução em mais de 30, sobretudo no norte do país.
A passagem de Talas foi a mais catastrófica no Japão desde que em outubro de 2004 o Tokage deixou 98 mortos e numerosos danos no país.
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