TÓQUIO - Um forte sismo de 7,4 pontos na escala Richter atingiu nesta quinta-feira, 7, o leste e o nordeste do Japão. As áreas são as mesmas afetadas pelo terremoto do dia 11 de março, que deixou até o momento mais de 12 mil mortos, um número semelhante de desaparecidos e desatou a pior crise nuclear já vivida no país asiático. Havia riscos de que um novo tsunami atingisse a região, mas o alerta de perigo foi retirado..
Logo após o tremor, as autoridades pediram que os moradores da região deixassem suas casas e fossem para locais mais altos. Os funcionários que trabalhavam na contenção do vazamento de material radioativo na usina de Fukushima, danificada pelo sismo de março, também tiveram de deixar o local. Não houve relatos imediatos de danos no complexo.
As ondas previstas pelas autoridades japonesas na província de Miyagi poderiam atingir até dois metros de altura. Segundo a agência metereológica japonesa, houve alertas menores em Fukushima, Iwate, Aomori e Ibaraki. Nesses locais, as advertências foram de ondas de até meio metro. De acordo com a agência de notícias Efe, o tremor foi sentido com significativa intensidade em Tóquio.
Medição
O tremor ocorreu às 23h34 locais (11h34 em Brasília), com epicentro a 40 quilômetros de profundidade na região da costa de Miyagi, a mais afetada pelo terremoto de 9 graus ocorrido há quase um mês. Na escala usada no Japão, baseada mais no alcance do que na intensidade, o terremoto teve magnitude 6. A escala vai até 7.
A polícia de Miyagi interditou todas as estradas que passam pela província, como medida de precaução. A informação é da agência local de notícias Kyodo. O serviço de geofísica dos Estados Unidos afirmou que o terremoto foi registrado a 66 quilômetros a leste de Sendai, a uma profundidade de 25,6 quilômetros.
O novo tremor ocorre menos de um mês depois do terremoto de 11 de março, que se configurou na maior tragédia já vivida pelo Japão. O país ainda se recupera física e economicamente do sismo de magnitude 9.0 e luta contra a expansão da crise nuclear que está em curso na central de Fukushima.
Com Efe e Reuters
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